Quando estudei no segundo grau – Decoração, tive uma professora que era apaixonada por iluminação… Descobri em alguns anos depois que ela deixou o ensino e a arquitetura e passou a fazer cenários de teatro, mudando-se para o Rio de Janeiro. Naquela época, acreditei nela, quando ela nos dizia que “tudo é luz em decoração” – Não precisa colocar cores e sim texturas e iluminação adequada para dar qualquer efeito que se queira.
Ao ver essa imagem, lembrei disso e de quanto ela foi importante em minha paixão por texturas e luzes indiretas. Uma frase sua era a pergunta – Porque a luz tem que vir de cima??? Ela queria que repensássemos isso e queria que tirássemos as iluminações de cima – “Nos quartos, a coisa mais desagradável que tem é a luz na cara”… (frase sua) Fazíamos projetos para destruir paradigmas de luz de cima…
Realmente, um quarto de bebê assim, com texturas e luzes direcionadas a pontos específicos – fazem uma criança dormir tranquilamente, sem a “extrema excitação de multicor e luz” que gritam a qualquer um para ficar acordado. Vamos deixar os estímulos para quando o bebê estiver na sala de brincar. Menos, muito menos… É o máximo!