6 dicas para morar no interior e trabalhar na cidade grande

Postado por

Saiba como fazer para morar longe do trabalho, uma opção cada vez mais comum entre os profissionais.

Morar longe, bem longe, do trabalho é uma experiência cada vez mais comum. São pessoas que mantêm empregos na capital, mas têm seus lares na praia, no interior ou até num condomínio afastado na região metropolitana.

Esse movimento agita as estradas do país.
O que move as pessoas é a qualidade de vida, que o estresse da cidade grande corrói. se você já vive nessa rotina ou tem o sonho de comprar aquele terreno bucólico, aqui seguem dicas para gerenciar a vida nas estradas.

1. Carro x fretado x público
Para quem já testou, pegar estrada todos os dias dirigindo o próprio carro é complicado, apesar de, algumas vezes, ser mais rápido. Primeiro, porque pode sair 70% mais caro, contando combustível, pedágio e manutenção do veículo.

Segundo, é cansativo. O transporte público é uma opção, mas nem sempre atende a todos. O mais viável pode ser o ônibus fretado — transporte utilizado por 60% dos executivos que viajam todos os dias para o trabalho —, pelo qual se paga uma mensalidade. Sai mais caro do que o público, mas o conforto compensa.

2. Tempo sempre à mão

Um aplicativo de previsão do tempo no celular previne ser pego de surpresa pelo clima ruim.

3. Previsão de horário

O trânsito em cidades grandes é imprevisível. Ao calcular a antecedência para sair de casa, é recomendável somar uma hora ao tempo gasto nas rodovias.

4. Kit conforto

Itens indispensáveis: tapa-olhos para dormir na viagem, guarda-chuva, casaco e, para executivos, uma troca de camisa e gravata. Imprevistos acontecem e você não terá como voltar para casa.

5. Distâncias suportáveis

Quem mora longe sempre gasta mais tempo do que gostaria no trajeto para o trabalho. O ideal seria menos de 200 quilômetros. “três horas é o suportável dentro de um ônibus”, diz geraldo da silva Maia Filho, diretor da assofresp.

6. Custo de vida

O custo-benefício de morar no interior compensa quando há planejamento. Mantendo o nível de salário pago nas capitais, mais alto do que em cidades pequenas, o custo de vida nesses municípios é menor. “Se você coloca no papel, vale a pena”, diz Celso Pedroso, da PUC-Campinas.
Fonte: Revista Exame

Comentários (3)

  1. Achei o artigo bem pertinente e super atual, pois de fato muitas pessoas buscam essa qualidade de vida fora dos grandes centros, mesmo mantendo o trabalho na cidade. As dicas sobre o transporte, em especial a do ônibus fretado, são muito valiosas, já que o custo e o desgaste de dirigir diariamente em rodovias são desafios reais. A sugestão de somar uma hora extra no cálculo do tempo de trajeto para lidar com o imprevisível também é um conselho prático excelente.

    Contudo, pensando um pouco além da logística e dos custos, que o artigo aborda muito bem, talvez valha a pena ponderar ainda mais sobre o impacto desse tempo de deslocamento na vida pessoal e social. Mesmo com o conforto de um fretado, passar até “três horas no ônibus”, como menciona o diretor da Assofresp, é um compromisso significativo de tempo. Esse aspecto, de como equilibrar as horas no trânsito com as atividades familiares, hobbies e descanso, é um desafio constante para quem adota essa rotina, e pode ser um ponto importante a considerar ao tomar essa decisão de mudança.

  2. É bem interessante e pertinente ver um artigo como este, já que essa realidade de morar no interior e trabalhar na cidade grande é algo que realmente vemos crescer bastante, motivado pela busca por mais qualidade de vida. As dicas sobre as opções de transporte, especialmente a comparação entre carro, fretado e público, são bem úteis. A constatação de que o fretado pode ser a melhor opção, mesmo sendo mais caro que o público, pela questão do conforto e do custo-benefício em relação ao carro, é algo que muitos profissionais já percebem na prática e que o artigo sublinha muito bem.

    Gostei bastante também da parte sobre o “kit conforto” e a sugestão de somar uma hora extra ao tempo de percurso. São detalhes que podem parecer pequenos, mas fazem uma diferença enorme na rotina e no bem-estar de quem vive na estrada. A dica sobre as “distâncias suportáveis” (<200km e 3 horas de viagem) é um lembrete importante para quem está considerando essa mudança, mostrando que, apesar de todos os benefícios, a logística precisa ser realisticamente avaliada. No geral, o artigo oferece um bom panorama e conselhos práticos para quem já vive ou pensa em adotar esse estilo de vida.

  3. Gostei muito do artigo, ele toca num ponto que realmente tem se tornado cada vez mais relevante para muitos profissionais. A busca por qualidade de vida fora do caos urbano é uma realidade, e as dicas apresentadas são bastante práticas. Achei interessante a comparação detalhada entre as opções de transporte, destacando o ônibus fretado como uma alternativa que, apesar do custo, compensa pelo conforto e pela economia em comparação ao carro próprio, como bem apontado na primeira dica. A questão do custo de vida no interior, somada ao salário da capital, é um fator decisivo e foi bem abordado.

    Apesar de todas as dicas úteis para gerenciar a logística, como a do kit conforto e a margem extra de tempo no trânsito, fico pensando também no impacto a longo prazo de passar até três horas diárias no transporte, mesmo que seja confortável. A dica de “distâncias suportáveis” é crucial, mas talvez valesse a pena explorar um pouco mais sobre como manter a energia e a rede de contatos sociais nessas condições. É uma troca que envolve muito mais do que só o financeiro e o tempo de percurso, e às vezes o desgaste mental pode ser subestimado, mesmo com um planejamento tão bem executado como o artigo sugere.

Deixe um comentário para Srta. Helena Machado Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *