Caixa reduz juros da casa própria e aumenta limite para financiar imóvel usado

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Taxa mínima caiu para 8,75% para imóveis do SFH e para 9,50% no SFI; limite para financiar imóveis usados subiu de 70% para 80% a partir desta sexta-feira (24).

A Caixa Econômica Federal (CET) anunciou a redução nas taxas de juros do crédito imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), e aumentou o percentual do valor para financiar imóveis usados. As mudanças começam a valer nesta sexta-feira (24).

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As taxas mínimas passaram de 9% ao ano para 8,75% no caso de imóveis financiados dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Já os juros para imóveis do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) passaram de 10% ao ano para 9,50% ao ano.

O limite de cota de financiamento de imóveis usados sobe de 70% para 80%. Com isso, é possível dar uma entrada menor na aquisição deste tipo de bem.

Expansão da carteira habitacional

A mudança ocorre após a Caixa ter reduzido as taxas em abril deste ano pela primeira vez em 17 meses, seguindo o movimento iniciado por outros bancos. Na ocasião, o banco também elevou o limite de financiamento de imóveis usados de 50% para 70%.

O presidente da Caixa, Nelson de Souza, avalia que o desempenho do crédito imobiliário no segundo semestre será “muito melhor” após o anúncio da medida, que disponibilizou R$ 20 bilhões em recursos para o crédito habitacional do SBPE.

Dona de 69,3% do crédito imobiliário no país, a Caixa possui R$ 82,1 bilhões disponíveis para financiar imóveis em 2018.

“Neste momento temos capital suficiente para fazer uma pequena expansão na nossa carteira de crédito, de maneira prudente e com muito cuidado, e escolhemos o produto que tem a melhor rentabilidade”, diz Souza ao G1.

O presidente da Caixa acrescenta que, após incentivos para linhas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida, a prioridade do banco agora é expandir o crédito com os recursos da poupança, que abrange imóveis de valor mais elevado que as linhas subsidiadas, além de ampliar o acesso a financiamentos para imóveis usados.

No balanço do segundo trimestre, no qual a Caixa lucrou 34% acima do mesmo período de 2017, o saldo da carteira de crédito habitacional subiu 3,6% em 12 meses, totalizando R$ 437,5 bilhões em junho.

Destes, R$ 250,9 bilhões vieram de recursos do FGTS e R$ 185,6 bilhões com recursos da caderneta de poupança. Apesar do avanço da concorrência neste segmento, a Caixa informou que segue líder desse mercado com 69,3% de participação.

Fonte: g1.globo.com – 24 de Agosto

 

Comentários (2)

  1. É bem interessante ver a Caixa fazendo esses movimentos de mercado, como a redução da taxa mínima para 8,75% no SFH e o aumento do limite de financiamento para imóveis usados, passando de 70% para 80%. Isso, sem dúvida, facilita bastante a vida de quem está buscando comprar um imóvel, especialmente o usado, que geralmente tem um valor mais em conta e agora exige uma entrada menor. É um passo importante para tornar o crédito imobiliário mais acessível para uma parcela maior da população.

    Apesar da liderança histórica da Caixa no setor, com 69,3% do crédito imobiliário, como o próprio presidente Nelson de Souza mencionou, é bom ver a estratégia de expansão focada em imóveis de valor mais elevado e no crédito com recursos da poupança, após o Minha Casa, Minha Vida. Seria interessante acompanhar como essas medidas se traduzirão em resultados a longo prazo e se a “prudência e cuidado” na expansão da carteira de crédito realmente conseguirão equilibrar o aumento da oferta com a saúde financeira do banco, mantendo um bom serviço para os clientes, visto que o mercado imobiliário é bastante dinâmico.

  2. É bem positivo ver a Caixa promovendo essas mudanças no mercado de crédito imobiliário. A redução das taxas de juros, como os 8,75% para o SFH, e o aumento do limite de financiamento para imóveis usados de 70% para 80%, são medidas concretas que realmente facilitam o acesso à casa própria para um número maior de pessoas. É encorajador que o banco, mesmo sendo líder de mercado com 69,3% de participação, continue a se movimentar para tornar o crédito mais acessível, seguindo a tendência que já vinha sendo observada em outros bancos.

    A estratégia, conforme a fala do presidente Nelson de Souza, de focar na expansão da carteira com recursos da poupança e em imóveis usados, mostra uma visão interessante para diversificar o portfólio além das linhas subsidiadas. Será importante que essa expansão seja gerenciada de forma a garantir que as condições atrativas sejam sustentáveis para o consumidor a longo prazo, contribuindo para um mercado mais dinâmico e acessível, e que a Caixa mantenha essa pegada competitiva sem perder a cautela que o próprio presidente mencionou.

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