O cenário mistura preços estáveis, oferta alta, financiamento fácil e juros mais baixos, mas é bom só para quem tem perspectiva de estabilidade financeira.
Se o otimismo com a economia virar realidade, 2019 vai ser o ano ideal para quem quer comprar um imóvel. O cenário mistura preços ainda estáveis, oferta alta, financiamento fácil e juros mais baixos.
Com a perspectiva de melhora nos níveis de emprego e de renda, os compradores de imóveis tendem a ficar confiantes e a tomar decisões nos próximos meses. “Aguardamos uma retomada mais forte do mercado imobiliário em 2019”, diz Fernando Gonçalves, presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI).
No entanto, o desemprego ainda está alto e os sinais de recuperação da economia ainda são frágeis. Por isso, vai demorar para o aumento da procura por imóveis pressionar os preços a ponto de haver uma grande alta.
Nos últimos quatro anos, os preços dos imóveis no Brasil caíram cerca de 20% em termos reais, ou seja, descontando a inflação, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). “Este ano, os preços vão andar de lado. Dificilmente subirão mais que a inflação na maioria das cidades”, diz Bruno Oliva, economista da Fipe.
A cidade de São Paulo, porém, é uma exceção. Mudanças no Plano Diretor da capital, que aumentaram as restrições para construir, devem fazer com que os preços subam mais rapidamente. “São Paulo terá um aumento nos preços dos imóveis acima da inflação este ano”, diz Basilio Jafet, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Depois de anos emperrados, os estoques das construtoras começaram a diminuir em São Paulo. As vendas no fim do ano foram acima do esperado. “No final de semana passado, os plantões estavam cheios, o que não acontecia há muitos anos”, conta Jafet.
Por isso, para quem tem perspectiva de emprego e estabilidade financeira, pode ser melhor aproveitar para comprar imóvel antes que os preços subam muito. Além disso, é hora de aproveitar para negociar antes que a disputa pelos melhores imóveis fique acirrada. Quem tiver paciência consegue até 15% de desconto.
Fonte: exame.abril.com.br




É bem interessante ler essa análise sobre o mercado imobiliário para 2019, especialmente agora. O artigo levanta pontos importantes, como a estabilidade dos preços, a oferta alta e os juros mais baixos, que realmente criam um cenário atrativo. No entanto, é muito pertinente a ressalva de que tudo isso só vale para quem tem uma perspectiva de estabilidade financeira. Essa é a base para qualquer decisão de investimento grande, né? A expectativa de retomada, mencionada pelo presidente da ABMI, parece um misto de otimismo e cautela, o que é bem realista.
O que achei particularmente valioso foi a distinção sobre os preços. A Fipe prevendo que eles “vão andar de lado” na maioria das cidades é uma informação crucial para quem não está em São Paulo. E, por outro lado, a exceção de São Paulo, com a influência do Plano Diretor e a redução dos estoques, realmente sugere que lá a janela de oportunidade pode ser menor, como bem destacou o presidente do Secovi-SP. A dica de negociar um desconto de até 15% antes que a disputa fique acirrada é excelente e mostra que, mesmo em um cenário de otimismo cauteloso, quem estiver preparado pode fazer um bom negócio. É um artigo que convida à reflexão e ao planejamento.
É bem interessante a análise de que 2019 pode ser o ano ideal para comprar imóvel, especialmente com a junção de preços estáveis, oferta alta e juros mais baixos. O artigo acerta ao focar que essa janela de oportunidade é realmente para quem tem uma boa perspectiva de estabilidade financeira. Concordo que, apesar do otimismo, os sinais de recuperação da economia ainda são frágeis e o desemprego alto, o que deve manter os preços “andando de lado” na maioria das cidades, como bem apontado pela Fipe, sem grandes pressões de alta por enquanto.
Para quem se encaixa nesse perfil de estabilidade, a mensagem é clara: vale a pena considerar a compra agora. A menção de que São Paulo pode ser uma exceção, com preços subindo mais que a inflação devido às mudanças no Plano Diretor e à diminuição dos estoques, reforça a ideia de que o momento de negociar e conseguir descontos, talvez até os 15% que o texto menciona, é antes que a disputa se acirre. É um bom lembrete para não perder essa oportunidade, caso a pessoa esteja realmente preparada financeiramente.